Bolas de Teflon

No livro “Passes Mágicos” há uma série de passes que usam bolas. O livro menciona o uso de bolas de teflon, que são caras e difíceis de se encontrar. Um bom substituto disponível é o uso de pequenas bolas, de tamanho e firmeza apropriados, usadas em um jogo conhecido como pebolim, totó ou futebol de mesa. Elas podem ser compradas por um preço módico, em locais que costumam vender mesas de bilhar e de totó, ou em lojas de material esportivo.

Esta foi uma dica obtida em ensonho, e muitas coisas são aprendidas ou captadas em nossos sonhos. Se os leitores do blog também tiverem dicas semelhantes, inclusive o aprendizado de passes, e quiserem compartilhar, comentem.

Os novos videntes sempre buscavam dar um toque de humor a tudo o que faziam, por seus múltiplos benefícios. O bom humor serve para quebrar a aspereza do caminho; serve para se tirar a importância descabida que se costuma dar, por hábito, a coisas desnecessárias, inclusive a si mesmo; serve como uma pausa. Ou seja, é um toque estratégico fundamental, impulsionado pelo próprio espírito, o que o enquadra como um fato energético e justifica sua presença no caminho do guerreiro.
Usar as bolinhas de futebol em passes tem esse toque…

Crazy, me?

Muitos dizem que, se ficam sem ter o que fazer, enlouquecem. Mas não é o fato de ficar sem ter o que fazer o que as deixa loucas. Essas pessoas já são loucas, e o "não ter o que fazer" apenas evidencia isso a elas mesmas.

Como é o modo de viver, de ser e de pensar dessas pessoas? Elas estão sempre correndo, pulando de uma atividade para outra, sem tréguas, e chamam a isso de ocupação. No modo de ser, elas sempre possuem um extenso conjunto de requisitos a serem cumpridos. No pensar, um pensamento sucede ao outro, sem pausa, sem permanência.

O que faz uma pessoa que vive assim, quando não tem o que fazer? Ela vai tentar continuar a viver como uma louca, ela vai procurar algo para fazer e fazer, sem parar, seguindo o impulso do costume, não importando se esse fazer seja cavar um buraco para depois tapá-lo, cavar e tapar. Ela diz que precisa fazer algo para não enlouquecer, não importa o que seja, sem perceber que sua vida já é assim: uma sucessão desenfreada de tarefas sem sentido, nas quais ela busca, em meio à sua loucura, dar um significado, uma importância, esperando até recompensas por isso.

Dizer que uma pessoa assim pensa como louca tem dois sentidos. Na forma, pois ela pensa sem controle, desordenada e incessantemente, e no conteúdo, pois que ela pensa de fato como faz um louco. E onde está a sanidade em meio a tudo isso? Onde está a sobriedade, o controle, a paz que caracterizariam uma pessoa em seu pleno estado de lucidez?

Ter consciência desse processo talvez não nos permita fugir de nossa loucura, mas com um pouco de habilidade, disciplina e bom humor, talvez possamos mantê-la controlada. E então poderemos continuar a fazer coisas sem sentido, inclusive quando não tivermos nada para fazer.

Saudações


Olá a todos, meu nome é John Eagle, e fui convidado pelo Diego para fazer postagens aqui no Blog. Eu estudo os livros de Castaneda já faz alguns anos, mas meus interesses pelo conhecimento são diversos, como tem que ser.

Espero poder colaborar com alguns temas, e gostaria de receber também a participação dos que lerem os posts, para que os assuntos possam se desenvolver e se ramificar em novos temas.

Obrigado, Diego, pelo convite. Até + a todos, abrçs.
Up-Date Livros: Florinda Donner-Grau, "Sonhos Lúcidos", e-book para download na biblioteca virtual.

Sonhos Lúcidos - Florinda Donner Grau

Praticas Toltecas Essenciais